Samuel Lopes, regente do Coral Bittencourt, está a frente dos novos projetos
A partir de agora, a Escola de Artes e Ofícios Raimundo Nogueira de Faria – Sica, está sob direção de Samuel Lopes, regente do Coral Bittencourt e conhecido pela sua vasta carreira na área musical. Ele assumiu a vaga em janeiro a convite do Prefeito Elias Diniz.
“É uma missão nova, um trabalho que eu não havia esperado assumir, então acolhi com muita surpresa. Todos nós sabemos da relevância desse prédio que, junto com o Museu Histórico, é a casa mais antiga da cidade. Eu sou da área da música, da arte e quero colaborar para que escola cumpra o seu papel de transformar por meio da arte e que se torne ainda mais acessível ao público”, explicou Samuel.
O corpo docente da escola está sendo estruturado e a previsão é de que as oficinas sejam retomadas em março.
Acervo
A Escola de Artes representa um marco na história de Pará de Minas. Dentre muitos fatos, foi onde funcionou a primeira padaria da cidade, com o padeiro vindo do Rio de Janeiro, o português José Gonçalves Torres Costa, o “Sô Antônio Padeiro”, e a exploração mineral de Agalmatolito.
Na década de 1930 o Governo do Estado de Minas Gerais, em poder de Benedito Valadares, adquiriu a propriedade e instalou em sua sede a representação da Secretaria do Estado da Agricultura. Em 1985 o casarão passou a abrigar a Escola Municipal de Artes e Ofícios, após a cessão do prédio do Estado para o município.
Pela Lei 3170, de 10/03/1995, a escola passou a ser denominada Escola Municipal de Artes e Ofícios Raimundo Nogueira de Faria – Sica, em homenagem ao escultor que se notabilizou pelo valor artístico de suas obras e que integrou seu corpo docente. A edificação foi tombada pelo município em 13 de abril de 1998, pelo Decreto Nº 2.768.