Trabalho pioneiro tem se mostrado eficiente e pode ser expandido para todo o estado
Duas técnicas da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) estiveram em Pará de Minas, na manhã desta sexta-feira (12), para acompanhar o projeto de avaliação de novas alternativas de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e de outras doenças, como Zika vírus, febre chikungunya e febre amarela. Pioneiro, o estudo pode resultar em um controle mais efetivo do transmissor da dengue, podendo ser, inclusive, adotado em todo o pais, no combate às chamadas arboviroses.
Executado graças à parceria firmada pela Prefeitura de Pará de Minas com a Fiocruz, o Governo Federal e o Governo do Estado de Minas, o projeto consiste na instalação de diferentes armadilhas, com o objetivo de monitorar a eficácia de larvicidas e de estruturas em que a fêmea do mosquito deposita seus ovos. Atualmente, mais de 1.500 armadilhas estão instaladas em 18 bairros da cidade. Por meio da comparação dos resultados apurados em cada uma delas, é atestada a eficácia do método.
Sandra Barbosa é especialista em saúde pública da SES-MG e trabalha com gestão de projetos na pasta. Para ela, o projeto é muito interessante e permite que se avalie a capacidade das armadilhas de controlarem o mosquito. Já Adriana Soares, especialista em gestão de políticas de saúde da SES-MG, ressaltou a importância do desenvolvimento de novas estratégias de combate ao Aedes aegypti. Ela pediu o apoio da população: “Como esse mosquito tem grande adaptação às mudanças do ambiente, temos que estar sempre um passo à frente dele. Por mais que a gente chegue à conclusão de qual estratégia será a mais eficiente para o município, precisamos ter a parceria da comunidade”, completa.