Ação pioneira visa a identificar e retirar árvores que possam causar transtornos à população
A Prefeitura está colocando em prática um plano emergencial de manejo da arborização urbana. A iniciativa pioneira da Secretaria de Agronegócio, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente permite identificar árvores velhas ou doentes que tenham risco de provocar problemas na cidade. Elas são avaliadas e algumas podem ser cortadas, caso seja necessário.
O Secretário de Agronegócio, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, José Hermano Franco, diz que este tipo de levantamento nunca foi feito antes em Pará de Minas. Para ele, é preciso prevenir, antes que os problemas ocorram. “Sem muita técnica e planejamento, muitas árvores foram plantadas nos últimos 20, 30 anos. Isso acaba gerando transtornos, como os que temos visto ultimamente nos períodos de chuva: árvores caindo em cima de carros, casas ou fiação”.
José Hermano detalha como o plano será feito: “A técnica andará pela cidade. Pelas principais avenidas, ruas e entrando pelos bairros. Será feito área por área, portanto levará um tempo até que possamos concluir isso. Ela avaliará e marcará as árvores que deverão ser cortadas, para então acionar as equipes que farão a supressão delas”.
A partir do segundo semestre, serão estudados locais para o plantio de árvores. “A intenção não é só desarborizar. Pretendemos rearborizar, na medida do possível”. Ele diz que não há como plantar nos mesmos lugares onde as árvores são retiradas, pois geralmente tratam-se de locais onde existem conflitos que motivam a remoção.
O Secretário explica que o serviço de desarborização é necessário, mesmo que muitas pessoas sejam contra, principalmente por não conhecerem os motivos para a retirada das árvores. “A arborização urbana é como um equipamento urbano. Como postes, por exemplo. Temos de tomar cuidado, não deixar machucar, cair nas pessoas. Ao longo dos anos, as árvores ficam velhas, doentes. Isso é um processo natural. Então a gente precisa fazer essa manutenção, sempre com muito critério e cuidado”.