Pará de Minas está em situação de médio risco de epidemia.
A Secretaria Municipal de Saúde de Pará de Minas concluiu na quinta-feira, 17 de outubro, mais um Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti. Desta vez, o LIRAa colocou o município em situação de médio risco de epidemia de dengue. O levantamento foi realizado em 1800 imóveis. “Os bairros com maior índice de infestação foram Dona Tunica, São Cristóvão, São Luíz e Santo Antônio. Vamos realizar um trabalho mais ativo nessas regiões, inclusive educativo”, disse Adailton Antônio Moreira, Gerente de Controle de Endemias.
No último levantamento, realizado em agosto, a pesquisa havia indicado um baixo índice de infestação. Agora, o risco de epidemia é médio. A Secretaria Municipal de Saúde pede para que todos dediquem pelo menos 10 minutos por semana, para observar, com atenção, possíveis criadouros do Aedes aegypti. Eles podem estar fora de casa, como em vasos de plantas, material reciclável acumulado no quintal, caixas d´água ou reservatórios. Dentro de casa, a atenção deve ser com ralinhos de banheiros fora de uso, gaveta de degelo de geladeiras e também pratinhos de vasos de plantas. “Com a chegada do período chuvoso, pedimos à população que redobre os cuidados, olhe seu quintal, suas caixas d’água, ralinhos e também gavetas de degelo em geladeiras. Com a ajuda das pessoas, podemos evitar um surto de dengue na cidade”, disse Adailton. A Prefeitura lembra ainda que não há necessidade de reservar água, o abastecimento da cidade está normal em todas as regiões.
A Prefeitura faz sua parte no combate ao mosquito, realizando as visitas domiciliares pelos Agentes de Combate às Endemias, intensificando os mutirões de limpeza, promovendo ações educativas e notificando os proprietários de lotes que não mantêm suas áreas limpas ou que acumulam em seus quintais objetos que possam servir de criadouro do Aedes.
Pará de Minas sedia estudo que servirá de referência para todo o Estado
Pará de Minas foi a cidade de Minas Gerais escolhida para receber um estudo de novas alternativas de controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Na primeira semana de outubro, profissionais da Secretaria Estadual de Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz estiveram na cidade para capacitar a equipe de combate a endemias da Prefeitura e iniciar a implantação do projeto, que terá duração de 15 meses, em todas as regiões da cidade. Os Agentes de Combate a Endemias já começaram a visitar as residências e instalar as armadilhas.
O estudo realizado em Pará de Minas servirá de referência para toda Minas Gerais. De acordo com o resultado, o Governo implantará as alternativas de combate ao mosquito em todo Estado.