Cidade está sendo abastecida pelos mananciais do Paciência e Paivas.
A Prefeitura de Pará de Minas acompanha de perto o monitoramento da qualidade da água do Rio Paraopeba desde a sexta-feira, 25 de janeiro, quando a barragem da Mineradora Vale rompeu na cidade de Brumadinho. Agora, diante da proibição da captação da água do manancial atingido pelos rejeitos, feita por órgãos de regulação, a Prefeitura trabalha para que não haja desabastecimento tanto de moradores da zona urbana, quanto da população ribeirinha. “O procedimento foi suspender a captação dessa água. Agora, junto com o IMA e a Emater está sendo feito um trabalho de mapeamento de todos os moradores e produtores rurais das margens do Paraopeba. Com isso, eles poderão receber água por meio de caminhões-pipa”, disse o Prefeito Elias Diniz.
A Águas de Pará de Minas, responsável pela captação e distribuição de água na cidade garante que não utiliza a água do Paraopeba para abastecer a cidade desde a noite do dia 29 de janeiro. “A água que está chegando às casas está absolutamente segura para consumo, nas condições que preconiza o Ministério da Saúde”, afirmou Thiago Contage, Superintendente da Águas de Pará de Minas.
A concessionária garante que os mananciais da zona urbana do Município têm capacidade para abastecer a cidade neste período. “Tudo isso é muito dinâmico, depende da demanda da cidade e do comportamento de consumo da população. Também depende das condições climáticas, se teremos estiagem ou chuva. Lembrando que, historicamente, esses dois mananciais nunca tiveram uma capacidade de reposição e produção de água muito grande. Esses fatores contribuirão de maneira significativa para fazermos os ajustes necessários à nossa operação”, disse Contage.
“Contaremos também o apoio do SAAE de Itaúna que poderá, caso necessário, fornecer água bruta para Pará de Minas. O monitoramento dos Ribeirões Paciência e dos Paivas será feito de forma constante. Se necessário, a Vale também está disposta a fazer a perfuração de novos poços artesianos”, completou Elias Diniz.