Ação visa preservar o imóvel, Patrimônio Histórico do Município.
A Prefeitura Municipal de Pará de Minas, por meio da Secretaria de Cultura e Comunicação Institucional, visando preservar e garantir à população pará-minense o acesso à arte, a história e a cultura, está realizando, com recursos próprios, a recuperação da pintura da Escola Municipal de Artes e Ofícios Raimundo Nogueira de Faria – SICA. O processo de restauração da pintura consiste na remoção da tinta a óleo, aplicada há alguns anos de maneira equivocada, e sua substituição por um produto adequado que permite que as paredes possam se manter conservadas de maneira apropriada e por mais tempo.
Além de sua importância para a memória histórica de nossa cidade, a Escola Municipal de Artes e Ofícios Raimundo Nogueira de Faria – SICA oferece aos pará-minenses diversas modalidades de cursos gratuitos, entre eles os de Cerâmica, Tapeçaria Arraiolo, Tear Chileno, Pintura em Tela e Tecido, Marcenaria Tradicional e Sustentável. Em sua galeria, frequentemente são realizadas exposições. Atualmente, com cerca de 400 alunos de várias faixas etárias, a Escola é polo irradiador da cultura e da arte em Pará de Minas. “A Escola é multiplicadora e a principal mantenedora do conhecimento e prática dessas artes e ofícios em nosso município”, destaca Edna Morato, Gerente da instituição.
História
Em 1985, após a cessão do prédio do Estado para o Município de Pará de Minas, o casarão passou a abrigar a Escola Municipal de Artes e Ofícios. Dez anos mais tarde, a escola passou a ser denominada Escola Municipal de Artes e Ofícios Raimundo Nogueira de Faria – SICA, em homenagem ao ceramista e escultor que se notabilizou pelo valor artístico de suas obras e integrou seu corpo docente.
A edificação, tombada como Patrimônio Histórico do Município, pelo Decreto Nº 2.768 de 13 de abril de 1998, é uma construção de pau-a-pique remanescente do período Colonial Brasileiro. Datada do século XVIII, ela conserva em sua totalidade elementos característicos do estilo, com forte influência barroca de Portugal, travestida nos métodos construtivos disponíveis na região, em madeira e barro. Sua vista frontal se abre num largo tido como espaço contíguo à Rua Doutor Higino, criando um dos mais belos cartões-postais da cidade.