Novos lotes da Belorizontina e de outros rótulos da marca foram apontados como contaminados.
O Procon de Pará de Minas emitiu nesta sexta-feira, 17 de janeiro, um comunicado orientando que cervejas produzidas pela Cervejaria Backer não devem ser comercializadas e nem fornecidas por comerciantes. “Além de não vender as cervejas, os comerciantes devem armazená-las em local que os consumidores não tenham acesso. Os comerciantes têm também a responsabilidade da guarda dessas cervejas em seu estabelecimento, até que novas orientações venham e a própria cervejaria possa dar a destinação correta. Em hipótese alguma, esses produtos devem ser descartados, seja no lixo comum, em aterro ou em qualquer outro local”, disse Bruno Soares de Souza, Coordenador do Procon Municipal.
O comunicado traz a informação de que laudos da Polícia Civil e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento apontaram como contaminados, além do L1 1348, L2 1348 e L2 1354 os lotes L2 1197, L2 1604, L2 1455, L2 1464, L2 1593, L2 1557, L2 1604, L2 1474, L2 1546, L2 1487 da cerveja Belorizontina, L2 1609, L2 1571 da Capitão Senra, L1 1448, L1 1345 da cerveja Pele Vermelha, L1 4000 da Fargo 46, L1 1549, L1 1565 da Backer Pilsen, 1316 da Brown e L1 2007 da cerveja com rótulo Backer D2. “Esse comunicado é resultado de uma reunião realizada no dia 16 de janeiro, com representantes do Procon Estadual, da Cervejaria Backer, da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes e da Secretaria de Estado da Saúde. Chegou-se a conclusão deque, além dos lotes iniciais da Belorizontina, outros lotes de outras cervejas da Backer também estavam impróprias para consumo”, explicou Bruno.
Os consumidores que já haviam adquirido cervejas da Backer podem pedir, a devolução do dinheiro pago. “Podem pleitear tanto com o comerciante, quanto com fabricante, num prazo de 30 dias a partir da data do acontecimento. Esse direito é garantido pelo Código de Defesa do Consumidor”, concluiu o Coordenador do Procon de Pará de Minas.