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Iniciativa da Secretaria de Saúde promoveu tarde de palestras sobre autoconhecimento
Na sexta-feira, 6, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Serviço de Atendimento Domiciliar – SAD, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, promoveu no foyer do Teatro Municipal Geraldina Campos de Almeida, um dia especial para cuidadoras e pacientes.
Durante a tarde, foram realizadas palestras sobre autoconhecimento, saúde íntima da mulher, prática da yoga e ao final uma confraternização com lanches. “O nosso objetivo foi proporcionar uma tarde de lazer, cultura e conhecimento para homenagear essas guerreiras em grande estilo”, disse Carolina Lima, Coordenadora do Setor de Assistência à Saúde.
“Só no dia 8 de março de 1975 que foi reconhecido o Dia Internacional da Mulher, que hoje nos remete sobre qual é o papel da mulher na sociedade de fato e como podemos valorizá-la ainda mais. São tantos os fatores de uma pessoa que exerce múltiplas funções e que nem sempre tem os seus direitos iguais aos dos homens. Então, hoje é um dia de reflexão quanto a essas posturas e ao mesmo tempo é um dia de reconhecer e de parabenizar todas as mulheres”, ressaltou o Prefeito Elias Diniz.
A autoestima influencia em vários aspectos da vida de qualquer pessoa. Como explica a Psicóloga Silvani de Fátima Mendes, tanto na posição de cuidadora quanto na de paciente, esse autoamor precisa continuar sendo exercido em sua plenitude.
“Aproveitando o tema, eu abordei o valor da autoestima para essas mulheres se sentirem revigoradas, se olharem e buscarem dentro de si suas potencialidades e suas forças. Eu também trouxe alguns hábitos que elas podem ter para que essa autoestima se eleve e elas vivam melhor”, explicou Fátima.
Cleusa Lopes de Souza é professora aposentada e atualmente cuida de sua mãe, que é diabética e passou pelo processo de amputação de dois dedos. Para ela, quem cuida também merece cuidados.
“Ao cuidar de alguém que está doente muitas vezes adoecemos junto, então esse momento de lazer foi muito bom porque até as dores que eu estava sentindo passaram. Nós aprendemos muita coisa sobre os tabus que ainda nos repreendem quando permanecemos presas em uma educação opressora e eu vou compartilhar esse aprendizado com as minhas netas para que elas não passem pelo mesmo”, disse Cleusa.