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Alternativas aproximam equipes de socioeducandos e de famílias
Novas estratégias, tecnologia e muita criatividade. Com essas ferramentas, a Prefeitura de Pará de Minas, por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, tem mantido o trabalho realizado com os socioeducandos atendidos por meio do Programa Municipal de Atendimento Familiar (Promaf), mesmo durante o enfrentamento do coronavírus. Com a suspensão das atividades presenciais nos núcleos mantidos nos bairros Padre Libério, JK e no projeto AABB Comunidade, as coordenações dos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) passaram a articular alternativas para a continuidade das ações em favor do fortalecimento dos vínculos familiares. Para lidar com as nova realidade imposta pelo isolamento social, as equipes pedagógicas adotaram atividades virtuais que são repassadas pelos orientadores sociais aos socioeducandos, por meio das redes sociais.
Sob a coordenação do Cras localizado no bairro Walter Martins, os socioeducandos que até março eram atendidos no clube Atlético Paraminense passaram a receber diversas atividades, pelo Whatsapp. “A partir de avaliações, nós conseguimos alinhar e adaptar as atividades do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Familiares nesse período de pandemia”, conta a Coordenadora Wanessa Águeda de Oliveira. Segundo ela, foi elaborado um cronograma mensal de atividades virtuais e, para complementá-las, foi impressa uma apostila. O material foi entregue aos pais e responsáveis em visitas domiciliares agendadas, seguindo todos os cuidados recomendados para a prevenção da disseminação do coronavírus. “No final do mês, faremos uma avaliação e os socioeducandos que tiverem maior engajamento nas atividades, serão premiados”, acrescenta Wanessa. O resultado desse esforço é percebido pela equipe, por meio do envolvimento das crianças e pela interação com as famílias.
Também no Cras do bairro São Pedro, a inovação tem sido a palavra de ordem para o trabalho do Promaf. “Tivemos que nos reinventar e buscar formas alternativas de trabalhar com os pais e também com os socioeducandos, para não perdermos os vínculos com as famílias”, explica a coordenadora Franciele de Lima. Pelos grupos do Whatsapp, são propostas atividades diárias para as crianças e adolescentes que participavam das ações realizadas no Curumim, no bairro JK. De acordo com ela, o planejamento foi cuidadosamente preparado, com tarefas dinâmicas, para o melhor aproveitamento dos socioeducandos. Como consequência, a equipe comemora a maior proximidade de pais e responsáveis que até então não tinham um relacionamento mais efetivo com os orientadores do programa.
Os assistidos pelo Promaf do núcleo AABB Comunidade também têm tido um acompanhamento muito próximo, graças ao novo método de trabalho desenvolvido pelo Cras Central, durante a suspensão das atividades presenciais. A Orientadora Social Maria Isabela Duarte Silva posta atividades pedagógicas e esportivas para os socioeducandos em grupos do Whatsapp e no Instagram @aabbcomunidadeparademinas. “Desenvolvemos uma nova proposta, para fortalecer os vínculos da equipe com os socioeducandos e com as famílias, nesse tempo de pandemia”, informa a Coordenadora Ana Paula Marinho, que também comemora os resultados. “O retorno está sendo muito positivo. As crianças colocam o uniforme e são filmadas pelas famílias, realizando as atividades”, afirma. Satisfeita com a adesão, ela mostra que, com empenho e disposição, é possível vencer um dos desafios do isolamento social: estar próximo, mesmo à distância.
Promaf
O Promaf atende a crianças e adolescentes matriculadas em seus três núcleos, dentro dos serviços de proteção social básica oferecidos pela Prefeitura de Pará de Minas, por meio da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social. O programa trabalha o fortalecimento de convivência social e familiar, a partir de atividades relacionadas ao direito, à participação cidadã e à boa convivência, desenvolvendo o potencial e a autoestima dos socioeducandos, oferecendo-lhes alternativas para o enfrentamento das vulnerabilidades e riscos sociais.