Surto da doença registrado em São Paulo preocupa população e autoridades de saúde.
Todas as unidades básicas de saúde da Prefeitura de Pará de Minas e a Policlínica Municipal estão prontas para atender pessoas de seis meses a 49 anos de idade que ainda não se vacinaram contra o sarampo. A Secretaria Municipal de Saúde pede para que todos confiram o cartão de vacina. A preocupação é que o vírus, que já se espalha pelo Estado de São Paulo, chegue ao Município. “O que vem acontecendo no Estado vizinho é um reflexo das fake news em relação às vacinas. A propagação da falsa notícia de que a imunização não faz bem e é perigosa, pode ter causado o surto da doença em São Paulo. Em Pará de Minas, não há casos registrados. Por aqui a gente mantém uma regularidade de vacinação da população. Toda vez que o paciente procura o serviço público de saúde do Município, a gente solicita a apresentação do cartão de vacina e, assim, verificamos se está tudo em dia”, explicou o Secretário Municipal de Saúde, Paulo Duarte.
Na última terça-feira, 20 de agosto, o Ministério da Saúde divulgou um boletim com os casos de sarampo. No Brasil foram registrados, entre 19 de maio a 10 de agosto de 2019, 1.680 casos confirmados de sarampo, em 11 estados: São Paulo (1.662), Rio de Janeiro (6), Pernambuco (4), Bahia (1), Paraná (1), Goiás (1), Maranhão (1), Rio Grande do Norte (1), Espírito Santo (1), Sergipe (1) e Piauí (1). “Não podemos deixar que essa doença chegue a Pará de Minas, procure uma unidade de saúde. Caso a pessoa tenha perdido o cartão de vacina, a gente recomenda que também vá à unidade, faça um novo cartão e tome a vacina. Não há nenhuma contraindicação de reforçar a dose”, disse o Secretário.
Antes do surto, eram vacinadas somente pessoas de um a 49 anos de idade. Agora, por causa do aumento de casos da doença em alguns estados brasileiros, o Ministério da Saúde orientou que a partir de quinta-feira, 22 de agosto, todas as crianças de seis meses a menores de um ano de idade também devem ser imunizadas contra o sarampo. Essa faixa etária é mais suscetível a casos graves e óbitos. Quando a criança completar 12 meses terá que receber novamente a vacina, conforme esquema vacinal de rotina.